Desde 1888 que se pensava em construir um sistema de caminhos de ferro subterrâneo na cidade de Lisboa, à semelhança das que já existiam em Londres, Budapeste e Glasgow, e da que estava a ser construída em Paris.
A definição recente de metropolitano é muitas vezes confundida com outros meios de transporte do género, pelo que foram estabelecidas três condições fundamentais que o caracterizam: ser um sistema de transporte urbano elétrico; ser independente do restante do tráfego (circulação em sítio próprio e subterrâneo); ser frequente, ou seja, com tempo de espera do próximo comboio reduzido. Para ser considerado metropolitano não necessita forçosamente de ser subterrâneo, dado que as suas linhas podem ser subterrâneas, terrestres ou elevadas. Apesar do mais comum ser o subterrâneo, as características da linha dependem muito da topografia do terreno, pelo que a técnica varia de linha para linha.
Funções a exercer em algumas oportunidades (Apanhado Geral):
- Elaborar, em conjunto com a equipa de projeto e stakeholders, as peças de suporte às contratações necessárias para materializar os projetos em curso. Deverá assessorar o gestor de contrato nas tarefas que lhe são acometidas no âmbito do CCP, gerir o arquivo de toda a documentação contratual e preparar os documentos relativos aos incidentes contratuais;
- Execução de ações de manutenção preventiva e corretiva, garantindo as condições de operacionalidade dos equipamentos e seus componentes, efetuando intervenções de natureza elétrica ou mecânica, respeitando os procedimentos no âmbito da Qualidade, Segurança e Ambiente.
- Assegurar as obrigações de reporte à EMRP e às entidades nacionais e comunitárias de controlo e auditoria. Deverá colaborar no planeamento geral, controlo e monotorização dos custos do projeto de expansão, bem como propor medidas para correção de eventuais desvios.
- Garantir a qualidade e monitorizar o risco dos projetos de expansão. Deverá zelar pelo cumprimento do processo de gestão de projetos, elaborar e monitorizar a matriz de risco, propondo medidas de mitigação necessárias. Deverá ainda propor os indicadores de controlo do projeto, elaborar os reportes de suporte à gestão e acompanhar as auditorias internas e externas.
- Realização de ações de manutenção preventiva/programada e corretiva (serviço de intervenção imediata/piquete), garantindo as condições de operacionalidade dos equipamentos da rede elétrica e seus equipamentos de média tensão (60/30/10kV), baixa tensão, rede/quadros/retificadores de tração (750Vcc) e controlo, em subestações (30kV), postos de transformação (10kV), quadros de baixa tensão e instalações gerais de baixa tensão, respeitando os procedimentos no âmbito da Qualidade, Segurança e Ambiente.
- Tarefas relacionadas com a assistência aos clientes e com o funcionamento das estações, respeitando os procedimentos em vigor.
• 12º Ano de escolaridade, com formação profissional na área de Construção Civil, Preparador de Obra, Medidor Orçamentista ou similares;
• Domínio de Desenho Técnico e de Medição de Construção Civil;
• Experiência profissional em funções de fiscalização de obras de construção civil em âmbito multidisciplinar, sendo preferencial experiência em obras ferroviárias subterrâneas, hospitais ou outras equiparadas;
• Formação em Normas de Segurança e de Ambiente em obra;
• Conhecimentos de informática na óptica do utilizador de Microsoft Office (Word, Excel) e de Autocad;
• Conhecimentos de inglês falado e escrito;
• Conhecimentos do Código de Contratação Pública, aplicados à Fiscalização de Obras Públicas (preferencial);
• Facilidade de adaptação a novas situações e boa capacidade de trabalho em equipa;
• Disponibilidade total para trabalhar em regime noturno, ou por turnos;
• Carta de condução de veículos ligeiros de passageiros.
Em 14 de dezembro de 2016, foi anunciado o desejo de estender a Linha Amarela do Rato ao Cais do Sodré, o que implicaria a criação de duas novas estações: Estrela e Santos. A obra custaria 215 milhões de euros e deveria estar concluída em 2021.
Esta intenção acabaria por ser confirmada cinco meses mais tarde, não apenas pelo Ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, como também pelo próprio ML. Com efeito, em 8 de maio de 2017, foi apresentado o Plano de Desenvolvimento Operacional da Rede, que prevê a construção de dois novos nós, um na Estrela (localizado na calçada com o mesmo nome, junto ao antigo Hospital Militar e em frente à Basílica da Estrela) e outro em Santos (junto ao edifício do Batalhão dos Sapadores de Lisboa), até 2022. Uma vez que ambas as estações serão edificadas entre dois nós já existentes (Rato e Cais do Sodré), tanto a Linha Amarela como a Linha Verde sofrerão alterações no seu traçado: enquanto a primeira deverá passar a terminar em Telheiras, a segunda deverá agregar o troço da actual Linha Amarela compreendido entre as estações do Campo Grande e do Rato, tornando-se assim circular. Avaliada em 216 milhões de euros, a criação da linha circular exigirá a realização de obras a céu aberto entre Santos e o Cais do Sodré e ainda um extenso trabalho de modificação da estação do Campo Grande. Poderá obter mais informações no site oficial do Metro de Lisboa, ou aqui.