A empresa Comboios de Portugal é uma empresa portuguesa de transporte ferroviário.
A empresa Comboios de Portugal, E.P.E. é uma empresa portuguesa de transporte ferroviário. Foi criada em 11 de maio de 1860 pelo empresário espanhol José de Salamanca y Mayol com o nome de Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, para construir as linhas ferroviárias que ligassem a cidade de Lisboa ao Porto e à fronteira com Espanha em Badajoz.
A primeira empresa nacional para a construção de caminhos de ferro foi a Companhia das Obras Públicas de Portugal, criada em 1844 pelo governo de Costa Cabral para promover o desenvolvimento dos transportes em Portugal; no entanto, esta tentativa falhou devido à instabilidade política. Após o regresso a um ambiente mais estável, renovou-se o interesse pelo caminho de ferro, pelo que em 1851 o empresário inglês Hardy Hislop apresentou uma proposta para uma linha de Lisboa a Badajoz, que foi entregue no ano seguinte à Companhia Central Peninsular dos Caminhos de Ferro de Portugal, formada por Hislop para esse fim. No entanto, em 1855 as obras foram paralisadas devido a conflitos entre a empresa e os empreiteiros, tendo a gestão das obras passado para o estado português. Em 28 de Outubro de 1856, foi inaugurado o primeiro troço, até ao Carregado, mas a companhia continuou a sofrer de graves problemas financeiros e de gestão. O empresário inglês Samuel Morton Peto, que se encontrava a dirigir as obras, foi encarregado de formar uma nova empresa, que substituísse a Companhia Peninsular, mas sem sucesso, tendo o seu contrato sido terminado em 6 de Junho de 1859.
Funções a exercer em algumas das vagas nesta área:
- Apoiar no planeamento, organização e supervisão das atividades desenvolvidas pela Secretaria-Geral, nas respetivas valências técnica, administrativa e logística de suporte aos Órgãos Sociais da CP e na gestão das respetivas equipas alocadas;
- Assegurar a preparação técnica das reuniões do Conselho de Administração e colaborar na instrução da informação de suporte à tomada de decisão, analisando documentos de diferentes áreas temáticas, produzidos internamente ou por entidades e organismos tutelares, supervisores ou fiscalizadores;
- Redigir documentos e comunicações e acompanhar a divulgação adequada dos mesmos;
- Participar na elaboração de normativos, procedimentos, manuais e outros documentos internos da Empresa e na interpretação de informação procedimental ou normativa;
- Assegurar a interlocução sistematizada e transversal, monitorizando e promovendo a correção da informação de suporte à tomada de decisão face aos normativos legais e/ internos aplicáveis;
- Participar na conceção, implementação e monitorização dos projetos da Secretaria-Geral, de cariz interno e/ou transversal a toda a organização;
- Assegurar a recolha de informação institucional e respetiva documentação necessária, nomeadamente para efeitos do cumprimento das obrigações legais da CP, e preparar informação institucional;
- Colaborar na gestão e controlo orçamental no âmbito das atividades e competências da Secretaria-Geral;
- Colaborar na gestão das atividades transversais à Empresa sob gestão da Secretaria-Geral.
Requisitos em algumas das vagas na área:
- Licenciatura pré-Bolonha ou Mestrado pós-Bolonha nas áreas académicas de Gestão de Empresas, Direito ou Sociologia.
Outras vagas:
- Executar a manutenção de material circulante ferroviário; montar, instalar, controlar, ensaiar, conservar e reparar instalações, aparelhos e equipamentos elétricos e eletrónicos e, em geral, aparelhos elétricos ou com componentes eletrónicos, pretende-se candidato(a) que preencha os seguintes requisitos:
- Formação profissional em eletrónica (nível II); conhecimentos de trabalhos de desmontagem, recuperação e montagem de componentes, de desenho técnico ou de interpretação de esquemas eletrónicos; Segurança e higiene no trabalho; Experiência profissional; Preferência a formação ao nível do 12º ano.
esde finais da década de 1980, o volume de passageiros transportados pela CP esteve numa tendência de queda contínua, fomentada pelo aumento do uso do transporte individual fruto do forte investimento nas infraestruturas rodoviárias e do aumento do poder de compra da população, mas também devido à falta de investimento no setor ferroviário e ao encerramento excessivo de linhas complementares. Com efeito, em Portugal, o número de passageiros transportados diminuiu 43% entre 1988 e 2009. Portugal foi o único país da Europa Ocidental onde o número de passageiros diminuiu nesse período, ao passo que na vizinha Espanha o número de passageiros aumentou 157%. Entre 2008 e 2013, a CP registou uma queda extremamente importante da procura devido à crise financeira que o país estava a viver. Desde 2013, a empresa recupera progressivamente com a implementação de uma política comercial agressiva, da paz laboral e da retoma económica. Em 2019 verificou-se a maior procura de sempre dos serviços da CP no século XXI. Poderá consultar todas as oportunidades no site oficial desta empresa, ou aqui.