Os CTT – Correios de Portugal são o operador postal universal em Portugal.
As origens dos CTT remontam a 1520, ano em que o Rei D. Manuel I de Portugal criou o primeiro serviço de correio público de Portugal e o cargo de Correio-Mor do Reino, cargo extinto pela Rainha D. Maria I de Portugal em 1798. Os modernos CTT têm origem na fusão das Direcções-Gerais dos Correios e dos Telégrafos num único departamento, denominado Direcção-Geral dos Correios, Telégrafos e Faróis.
Em 1911 a instituição passa a ser dotada de autonomia administrativa e financeira, passando a denominar-se Administração-Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones, adoptando a sigla CTT que mantém até aos dias de hoje, apesar das posteriores alterações de denominação oficial. Em 1969 os CTT são transformados em empresa pública, com a denominação de CTT - Correios e Telecomunicações de Portugal, E. P..
Em 1992 os CTT são transformados em sociedade anónima, com a denominação CTT - Correios de Portugal, S. A.. Ao mesmo tempo a área das telecomunicações é separada, formando uma empresa autónoma.
A 6 de Outubro de 2000 foram feitos Membros-Honorários da Ordem do Mérito. Em 2000 assinaram com o Estado a concessão do serviço universal postal, a obrigatoriedade de assegurar a troca de correspondência em todo o país. Em 2004 os CTT adquiriram a Payshop, empresa especialista em pagamentos eletrónicos de contas domésticas com o objetivo de complementar o serviço prestado pelos CTT na área das cobranças de facturas. Entraram também no capital da Mailtec com o objetivo de reforçar o posicionamento dos CTT na Área de Dados e Documentos e mais especificamente no negócio de finishing (preparação/fabrico de correio). Em 2005 adquiriram a empresa espanhola Tourline Express, que actua na área do correio expresso e encomendas em todo o território espanhol. Esta aquisição marca o início do processo de internacionalização dos CTT, que privilegia o mercado espanhol pela sua proximidade.
Em 2008 dá-se a liberalização dos serviços postais na união europeia. Em 2013, o Estado decide privatizar através da dispersão de ações em bolsa, 70% do capital dos CTT. No ano seguinte, em 2014, pela mesma via é alienado o restante capital, passando os CTT a ser uma empresa com capital totalmente privado com 100% do seu capital em free float sendo por isso a única empresa portuguesa nestas circunstâncias. Entram na bolsa portuguesa a 5 de Dezembro de 2013. No ano de 2015 os CTT lançam um projeto ambicioso, o Banco CTT, que arrancou no dia 18 de Março do mesmo ano com a abertura simultânea de 52 balcões – a maior abertura de um Banco em Portugal, alguma vez feita.
Esta empresa desenvolve atividades de correio (incluindo o Serviço Postal Universal), de expresso e encomendas e de serviços financeiros, e são os únicos acionistas do Banco CTT, um banco com uma oferta simples mas completa de serviços bancários para particulares. Através do seu site é possível submeter a sua candidatura preenchendo o formulário de candidatura.