A TAP está a recrutar
A TAP Air Portugal, MHIH, foi criada a 14 de março de 1945 com o nome Transportes Aéreos Portugueses e é a companhia aérea de bandeira portuguesa, com sede em Lisboa e hub no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, Portugal. A companhia aérea nacional é membro integrante da Star Alliance.
Através do seu hub em Lisboa, plataforma privilegiada de acesso na Europa, na encruzilhada com África, América do Norte, Central e do Sul, a TAP é líder na operação entre a Europa e o Brasil. A rede TAP cobre 93 destinos em 36 países a nível mundial. Operando em média cerca de 2.500 voos por semana, a TAP dispõe de uma frota de 100 aeronaves: 78 aviões Airbus e 22 ao serviço da TAP Express, a marca comercial da companhia para a sua rede regional.
Em junho de 2015, a TAP Air Portugal foi privatizada, passando a ser controlada pelo consórcio Atlantic Gateway, liderado por David Neeleman (fundador da norte-americana jetBlue Airways e dono da Azul Linhas Aéreas Brasileiras) e por Humberto Pedrosa (CEO do Grupo Barraqueiro). Em 2016, o novo governo português liderado por António Costa assinou um novo acordo com o consórcio até então detentor da maioria do capital, passando o Estado Português a deter 50% da empresa, ficando detidos 45% pela Atlantic Gateway e 5% pelos trabalhadores e colaboradores da TAP.
A TAP Air Portugal é avaliada com três estrelas no ranking Skytrax.
Através do seu hub em Lisboa, plataforma privilegiada de acesso na Europa, na encruzilhada com África, América do Norte, Central e do Sul, a TAP é líder na operação entre a Europa e o Brasil. A rede TAP cobre 93 destinos em 36 países a nível mundial. Operando em média cerca de 2.500 voos por semana, a TAP dispõe de uma frota de 100 aeronaves: 78 aviões Airbus e 22 ao serviço da TAP Express, a marca comercial da companhia para a sua rede regional.
Em junho de 2015, a TAP Air Portugal foi privatizada, passando a ser controlada pelo consórcio Atlantic Gateway, liderado por David Neeleman (fundador da norte-americana jetBlue Airways e dono da Azul Linhas Aéreas Brasileiras) e por Humberto Pedrosa (CEO do Grupo Barraqueiro). Em 2016, o novo governo português liderado por António Costa assinou um novo acordo com o consórcio até então detentor da maioria do capital, passando o Estado Português a deter 50% da empresa, ficando detidos 45% pela Atlantic Gateway e 5% pelos trabalhadores e colaboradores da TAP.
A TAP Air Portugal é avaliada com três estrelas no ranking Skytrax.
Os Transportes Aéreos Portugueses são fundados a 14 de março de 1945 por Ordem de Serviço de Humberto Delgado, então diretor do Secretariado da Aeronáutica Civil, sendo comprados os primeiros aviões ainda nesse ano, dois DC-3 Dakota. A 19 de setembro de 1946, é aberta a primeira linha comercial, entre Lisboa e Madrid e, a 31 de dezembro desse ano, é inaugurada a Linha Aérea Imperial, entre Lisboa, Luanda (na então colónia de Angola) e Lourenço Marques, anterior designação da cidade de Maputo (na então colónia de Moçambique), com doze escalas e duração de 15 dias (ida e volta), sendo a mais extensa linha a nível mundial operada com os aviões bimotores.
A primeira linha doméstica, entre Lisboa e Porto, é aberta em 1947, no ano em que foram adquiridos aparelhos Douglas C-54 Skymaster. Em 1948, a TAP torna-se membro efetivo da IATA. e ocorre a abertura de voos para Paris, em França, e Sevilha, em Espanha. A ligação aérea para Londres, no Reino Unido, incia-se em 1949; e para Casablanca e Tânger, em Marrocos, em 1953.
Em 1953 a TAP passa de serviço público a Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada (SARL), de maioria estatal. Dois anos mais tarde são adquiridos dois Super-Constellation, os primeiros aparelhos quadrimotores de longo curso da companhia, que permitem a redução da duração da viagem entre Lisboa e Lourenço Marques.
Era do Jato
Sud Aviation Caravelle da TAP no Aeroporto de Heathrow, Londres, em 1966.
Em 1961, a TAP inaugura o "Voo da Amizade" entre Lisboa e o Rio de Janeiro, um serviço especial entre Portugal e Brasil, com escala no Sal e em Recife. no mesmo ano, realiza-se o voo inaugural que liga Lisboa a Goa, na Índia, com uma duração total de 19 horas e cinco escalas intermédias.
Em 1962, entra ao serviço da TAP o primeiro avião a jato, um Caravelle, que faz a ligação entre Lisboa e Madrid, em Espanha. Nesse mesmo ano, são iniciadas as ligações para Las Palmas, nas Canárias, e para a ilha de Santa Maria, nos Açores; e, no ano seguinte, para Genebra, na Suíça, e para Munique e Frankfurt, na Alemanha. Em 1964, são inauguradas as rotas para o Funchal, na Madeira, e para Bissau, na Guiné-Bissau.
Em 1965, chega à TAP o primeiro Boeing: o B707. Dois anos mais tarde, chega o B727.
A 17 de junho de 1966, é inaugurada a linha para o Rio de Janeiro, celebrando a chegada a Guanabara do hidroavião Santa Cruz, de Sacadura Cabral e Gago Coutinho, em 1922, na primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Ainda nesse ano é aberta a linha para Nova Iorque.
A partir de 1967, a TAP passa a ser a primeira companhia aérea europeia a operar exclusivamente com aviões a jato. Dois anos depois, são criados os Transportes Aéreos Continentais (TAC), uma subsidiária da TAP destinada ao serviço de táxi aéreo. Na década de 1970, são iniciadas novas linhas comerciais, como a linha de Montreal, no Canadá, e Ponta Delgada e ilha Terceira, nos Açores, em 1971.
Em 1975, a companhia aérea é nacionalizada, passando a ser uma empresa pública. Quatro anos mais tarde, a companhia passa a chamar-se TAP Air Portugal, a 3 de setembro é feita Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique e, no ano seguinte, em 1980, é adotada uma nova imagem, resultando num novo logótipo, novas decorações dos aviões e novas fardas.
Boeing 747-200 da TAP no Aeroporto Internacional de Faro em 1985.
Durante as décadas de 1980 e 1990, são prolongadas e criadas novas linhas comerciais: o prolongamento da linha de Milão para Roma, em Itália, e a criação da linha para Barcelona, em Espanha, em 1980; a criação da linha Porto-Caracas, em 1985; e a criação das linhas do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, para Barcelona e para Basileia, na Suíça, em 1981.
A década de 1980 inicia-se de forma conturbada não só para a TAP, que regista prejuízos avultados, como para várias outras companhias aéreas, devido à concorrência desregulada dos charters e do aumento constante do custo do petróleo. Contudo, a TAP destaca-se na manutenção de aviões de outras companhias internacionais, sendo uma das mais conceituadas do mundo nessa matéria.
Em 1984, constitui a operadora turística Air Portugal Tours e em 1985 inaugura o Museu TAP. Ainda nesse ano, cria a Air Atlantis, empresa subsidiária para operações charter, e a Linhas Aéreas Regionais (LAR), que substitui os TAC.
Em 1991, a TAP é transformada em Sociedade Anónima de Capitais Maioritariamente Públicos. Em 1994, é lançado o "Plano Estratégico e de Saneamento Económico-Financeiro" para recuperação da empresa. Cinco anos mais tarde, é lançado o conjunto de orientações estratégicas para a TAP do futuro designado de "Modernização e Recuperação da TAP".
A década de 90 é também marcada pela renovação da frota da TAP. A TAP, que já operava o A310 da Airbus desde 1988, vê chegar os A320-200 em 1993 e, nos anos seguintes, os A340 e os A319.
Outdoor publicitário alusivo à TAP na Praça do Rossio, Lisboa.
Em 2003, surge o Grupo TAP, tendo como holding a TAP SGPS, S.A. A recuperação económico-financeira iniciada na década anterior começa a apresentar resultados e a empresa apresenta pela primeira vez lucros em muitos anos.
Em 2005, ano da comemoração dos 60 anos da companhia, é alterada a imagem da empresa, sendo criado um novo logótipo e alterada a denominação para 'TAP Portugal', passando também a fazer parte da Star Alliance, a maior associação de companhias de aviação. No mesmo ano, nasce também o novo programa de passageiro frequente da companhia, o Programa Victoria.
Em 2006, a TAP assume o controlo da Varig Engenharia e Manutenção, o maior centro de manutenção da América do Sul e, em 2007, a integração operacional da TAP e da PGA é concretizada. No ano seguinte, nasce a revista de bordo UP.
Depois de tomar a decisão de subcontratar o seu sistema de serviço de passageiros em 2008, a TAP migrou os seus sistemas de reservas e inventário para o sistema Altéa, administrado pelo Amadeus. Antes da migração para o sistema Altéa, a TAP usava um sistema derivado da Delta Air Lines chamado de Tapmatic, usado desde 1972.
Processo de Privatização
Desde a privatização David Neeleman tem assumido um papel preponderante na TAP.
Em 2012, a TAP esteve envolvida num processo de privatização em que o principal interessado, e único no fim do processo, foi o empresário Germán Efromovich. No dia 20 de dezembro, o Governo português decidiu adiar para 2013 a venda da TAP. Depois, ambas as partes concluíram que foi uma falha de comunicação que deitou por terra o negócio. Germán Efromovich garantiu que ía continuar interessado na privatização da TAP e o governo decidiu adiar o processo até 2014.
No dia 13 de novembro de 2014, o Governo anunciou a reabertura do processo de privatização. A forma de privatização seria realizada com a venda directa de 66% do capital da companhia aérea - sendo 61% da venda a investidores directos; 5% para os trabalhadores da TAP SGPS; os restantes 34% ficariam na posse do Governo durante dois anos. A data para a entrega das propostas de aquisição da empresa era o dia 15 de maio de 2015 e, neste dia, os interessados que apresentaram as suas foram David Neeleman, CEO da Azul Linhas Aéreas e da JetBlue Airways, juntamente com o empresário Português Humberto Pedrosa, Germán Efromovich, CEO da Avianca, e Miguel Pais do Amaral. Após uma primeira análise das propostas, Pais do Amaral seria excluído da corrida à privatização da TAP pois a sua "proposta não era vinculativa" e, assim sendo,"não cumpria um dos requisitos do caderno de encargos”.
No dia 11 de junho de 2015, foi confirmado que a proposta de compra da TAP Air Portugal pelo consórcio Atlantic Gateway, composto por David Neeleman (dono das companhias aéreas Azul Linhas Aéreas Brasileiras, da JetBlue Airways e da WestJet) e Humberto Pedrosa, havia sido aceite pelo Governo Português. Desta forma, estes passaram a deter 61% do capital do Grupo TAP. O processo da venda da companhia aérea ficou concluído em 12 de novembro com a assinatura do respectivo contrato.
A privatização foi revertida pelo atual Governo, que negociou com Pedrosa e Neeleman a recompra de ações por parte do Estado, que fica assim com 50%.
Pós Privatização
Logo após a formalização da privatização em 2015, a TAP anunciou uma encomenda à Airbus de 53 aviões e assinou um acordo com a Airbus que garante que a TAP será a primeira companhia do mundo a operar os novos A330neo.
A 14 de janeiro de 2016 foi anunciada a mudança e consequente extinção da marca PGA - Portugália Airlines sendo esta substituída pela nova marca TAP Express. A TAP Express é operada pela Portugália, que substitui as aeronaves Fokker 100 e Embraer 145 pelos novos Embraer 190 e Embraer 195, e pela White Airways, que opera ATR-72. A alteração da frota estará concluída até Julho de 2016.
Após as eleições legislativas realizadas a 4 de Outubro de 2015 e com a entrada em funções do novo governo liderado por António Costa, a 26 de Novembro de 2015, o novo governo PS, apoiado pelo Bloco de Esquerda, PCP e PEV, procedeu de imediato ao processo de "trazer de volta" a maioria do capital da TAP para o Estado Português. A 6 de fevereiro de 2016, o Governo assinou o acordo com o consórcio privado que detinha então a maioria das acções, de forma a que a companhia área voltasse a ser controlada maioritariamente pelo Estado. Para conseguir voltar a ter a maioria do capital acionista da TAP, o Estado Português pagou ao consórcio 1,9 milhões de euros. Desde então, a estrutura accionista da empresa é controlada da seguinte forma: 50% pelo Estado Português, através da Parpública, 45% pelo consórcio privado Atlantic Gateway, e os restantes 5% continuam na posse dos colaboradores e funcionários da companhia.
Em 2017, Miguel Antunes Frasquilho, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, foi escolhido para ser o Chairman da TAP. No mesmo ano, a 15 de agosto, foi anunciado que a TAP iria recuperar a designação TAP Air Portugal (designação utilizada entre 1979 e 2005). O regresso deste nome aconteceu a 14 de setembro e permite assim reforçar o posicionamento da companhia no continente americano.
Todas as condições e requisitos de candidatura podem ser consultados aqui.
A primeira linha doméstica, entre Lisboa e Porto, é aberta em 1947, no ano em que foram adquiridos aparelhos Douglas C-54 Skymaster. Em 1948, a TAP torna-se membro efetivo da IATA. e ocorre a abertura de voos para Paris, em França, e Sevilha, em Espanha. A ligação aérea para Londres, no Reino Unido, incia-se em 1949; e para Casablanca e Tânger, em Marrocos, em 1953.
Em 1953 a TAP passa de serviço público a Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada (SARL), de maioria estatal. Dois anos mais tarde são adquiridos dois Super-Constellation, os primeiros aparelhos quadrimotores de longo curso da companhia, que permitem a redução da duração da viagem entre Lisboa e Lourenço Marques.
Era do Jato
Sud Aviation Caravelle da TAP no Aeroporto de Heathrow, Londres, em 1966.
Em 1961, a TAP inaugura o "Voo da Amizade" entre Lisboa e o Rio de Janeiro, um serviço especial entre Portugal e Brasil, com escala no Sal e em Recife. no mesmo ano, realiza-se o voo inaugural que liga Lisboa a Goa, na Índia, com uma duração total de 19 horas e cinco escalas intermédias.
Em 1962, entra ao serviço da TAP o primeiro avião a jato, um Caravelle, que faz a ligação entre Lisboa e Madrid, em Espanha. Nesse mesmo ano, são iniciadas as ligações para Las Palmas, nas Canárias, e para a ilha de Santa Maria, nos Açores; e, no ano seguinte, para Genebra, na Suíça, e para Munique e Frankfurt, na Alemanha. Em 1964, são inauguradas as rotas para o Funchal, na Madeira, e para Bissau, na Guiné-Bissau.
Em 1965, chega à TAP o primeiro Boeing: o B707. Dois anos mais tarde, chega o B727.
A 17 de junho de 1966, é inaugurada a linha para o Rio de Janeiro, celebrando a chegada a Guanabara do hidroavião Santa Cruz, de Sacadura Cabral e Gago Coutinho, em 1922, na primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Ainda nesse ano é aberta a linha para Nova Iorque.
A partir de 1967, a TAP passa a ser a primeira companhia aérea europeia a operar exclusivamente com aviões a jato. Dois anos depois, são criados os Transportes Aéreos Continentais (TAC), uma subsidiária da TAP destinada ao serviço de táxi aéreo. Na década de 1970, são iniciadas novas linhas comerciais, como a linha de Montreal, no Canadá, e Ponta Delgada e ilha Terceira, nos Açores, em 1971.
Em 1975, a companhia aérea é nacionalizada, passando a ser uma empresa pública. Quatro anos mais tarde, a companhia passa a chamar-se TAP Air Portugal, a 3 de setembro é feita Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique e, no ano seguinte, em 1980, é adotada uma nova imagem, resultando num novo logótipo, novas decorações dos aviões e novas fardas.
Boeing 747-200 da TAP no Aeroporto Internacional de Faro em 1985.
Durante as décadas de 1980 e 1990, são prolongadas e criadas novas linhas comerciais: o prolongamento da linha de Milão para Roma, em Itália, e a criação da linha para Barcelona, em Espanha, em 1980; a criação da linha Porto-Caracas, em 1985; e a criação das linhas do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, para Barcelona e para Basileia, na Suíça, em 1981.
A década de 1980 inicia-se de forma conturbada não só para a TAP, que regista prejuízos avultados, como para várias outras companhias aéreas, devido à concorrência desregulada dos charters e do aumento constante do custo do petróleo. Contudo, a TAP destaca-se na manutenção de aviões de outras companhias internacionais, sendo uma das mais conceituadas do mundo nessa matéria.
Em 1984, constitui a operadora turística Air Portugal Tours e em 1985 inaugura o Museu TAP. Ainda nesse ano, cria a Air Atlantis, empresa subsidiária para operações charter, e a Linhas Aéreas Regionais (LAR), que substitui os TAC.
Em 1991, a TAP é transformada em Sociedade Anónima de Capitais Maioritariamente Públicos. Em 1994, é lançado o "Plano Estratégico e de Saneamento Económico-Financeiro" para recuperação da empresa. Cinco anos mais tarde, é lançado o conjunto de orientações estratégicas para a TAP do futuro designado de "Modernização e Recuperação da TAP".
A década de 90 é também marcada pela renovação da frota da TAP. A TAP, que já operava o A310 da Airbus desde 1988, vê chegar os A320-200 em 1993 e, nos anos seguintes, os A340 e os A319.
Outdoor publicitário alusivo à TAP na Praça do Rossio, Lisboa.
Em 2003, surge o Grupo TAP, tendo como holding a TAP SGPS, S.A. A recuperação económico-financeira iniciada na década anterior começa a apresentar resultados e a empresa apresenta pela primeira vez lucros em muitos anos.
Em 2005, ano da comemoração dos 60 anos da companhia, é alterada a imagem da empresa, sendo criado um novo logótipo e alterada a denominação para 'TAP Portugal', passando também a fazer parte da Star Alliance, a maior associação de companhias de aviação. No mesmo ano, nasce também o novo programa de passageiro frequente da companhia, o Programa Victoria.
Em 2006, a TAP assume o controlo da Varig Engenharia e Manutenção, o maior centro de manutenção da América do Sul e, em 2007, a integração operacional da TAP e da PGA é concretizada. No ano seguinte, nasce a revista de bordo UP.
Depois de tomar a decisão de subcontratar o seu sistema de serviço de passageiros em 2008, a TAP migrou os seus sistemas de reservas e inventário para o sistema Altéa, administrado pelo Amadeus. Antes da migração para o sistema Altéa, a TAP usava um sistema derivado da Delta Air Lines chamado de Tapmatic, usado desde 1972.
Processo de Privatização
Desde a privatização David Neeleman tem assumido um papel preponderante na TAP.
Em 2012, a TAP esteve envolvida num processo de privatização em que o principal interessado, e único no fim do processo, foi o empresário Germán Efromovich. No dia 20 de dezembro, o Governo português decidiu adiar para 2013 a venda da TAP. Depois, ambas as partes concluíram que foi uma falha de comunicação que deitou por terra o negócio. Germán Efromovich garantiu que ía continuar interessado na privatização da TAP e o governo decidiu adiar o processo até 2014.
No dia 13 de novembro de 2014, o Governo anunciou a reabertura do processo de privatização. A forma de privatização seria realizada com a venda directa de 66% do capital da companhia aérea - sendo 61% da venda a investidores directos; 5% para os trabalhadores da TAP SGPS; os restantes 34% ficariam na posse do Governo durante dois anos. A data para a entrega das propostas de aquisição da empresa era o dia 15 de maio de 2015 e, neste dia, os interessados que apresentaram as suas foram David Neeleman, CEO da Azul Linhas Aéreas e da JetBlue Airways, juntamente com o empresário Português Humberto Pedrosa, Germán Efromovich, CEO da Avianca, e Miguel Pais do Amaral. Após uma primeira análise das propostas, Pais do Amaral seria excluído da corrida à privatização da TAP pois a sua "proposta não era vinculativa" e, assim sendo,"não cumpria um dos requisitos do caderno de encargos”.
No dia 11 de junho de 2015, foi confirmado que a proposta de compra da TAP Air Portugal pelo consórcio Atlantic Gateway, composto por David Neeleman (dono das companhias aéreas Azul Linhas Aéreas Brasileiras, da JetBlue Airways e da WestJet) e Humberto Pedrosa, havia sido aceite pelo Governo Português. Desta forma, estes passaram a deter 61% do capital do Grupo TAP. O processo da venda da companhia aérea ficou concluído em 12 de novembro com a assinatura do respectivo contrato.
A privatização foi revertida pelo atual Governo, que negociou com Pedrosa e Neeleman a recompra de ações por parte do Estado, que fica assim com 50%.
Pós Privatização
Logo após a formalização da privatização em 2015, a TAP anunciou uma encomenda à Airbus de 53 aviões e assinou um acordo com a Airbus que garante que a TAP será a primeira companhia do mundo a operar os novos A330neo.
A 14 de janeiro de 2016 foi anunciada a mudança e consequente extinção da marca PGA - Portugália Airlines sendo esta substituída pela nova marca TAP Express. A TAP Express é operada pela Portugália, que substitui as aeronaves Fokker 100 e Embraer 145 pelos novos Embraer 190 e Embraer 195, e pela White Airways, que opera ATR-72. A alteração da frota estará concluída até Julho de 2016.
Após as eleições legislativas realizadas a 4 de Outubro de 2015 e com a entrada em funções do novo governo liderado por António Costa, a 26 de Novembro de 2015, o novo governo PS, apoiado pelo Bloco de Esquerda, PCP e PEV, procedeu de imediato ao processo de "trazer de volta" a maioria do capital da TAP para o Estado Português. A 6 de fevereiro de 2016, o Governo assinou o acordo com o consórcio privado que detinha então a maioria das acções, de forma a que a companhia área voltasse a ser controlada maioritariamente pelo Estado. Para conseguir voltar a ter a maioria do capital acionista da TAP, o Estado Português pagou ao consórcio 1,9 milhões de euros. Desde então, a estrutura accionista da empresa é controlada da seguinte forma: 50% pelo Estado Português, através da Parpública, 45% pelo consórcio privado Atlantic Gateway, e os restantes 5% continuam na posse dos colaboradores e funcionários da companhia.
Em 2017, Miguel Antunes Frasquilho, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, foi escolhido para ser o Chairman da TAP. No mesmo ano, a 15 de agosto, foi anunciado que a TAP iria recuperar a designação TAP Air Portugal (designação utilizada entre 1979 e 2005). O regresso deste nome aconteceu a 14 de setembro e permite assim reforçar o posicionamento da companhia no continente americano.
Todas as condições e requisitos de candidatura podem ser consultados aqui.